#POPULARIZAÇÃO

Mais uma vez o assunto de popularização ou massificação do basquetebol vem a tona, todos tem interesse em crescer a modalidade e se desenvolver, mais algumas ações e atitudes são prejudiciais. Muitas das vezes tais comportamentos se da falta de conhecimento técnico e acadêmico, outro fator que não podemos esquecer é o “ganhar”, onde muitos combinam ganhar com crescimento.
A maneira em que encontramos o basquete nacional hoje é critica, não me referindo ao alto nível ou profissional, mais falando em base. Onde posso indicar uma criança para ter aula? Digo aula, e não treino. Quero que a mesma venha se desenvolver aspectos gerais não apenas específicos da modalidade. O que posso fazer para essa criança vir a gostar da modalidade? Respeitar seu desenvolvimento biológico seria interessante e um bom começo. Perguntas fáceis de responder, mais que muitas das vezes não são executadas.
Tornou-se algo rotineiro, por mais ridículo a discussão, todo ano tentam mudar ou mudam a marcação das categorias menores. Será que não tem alguém para discutir, mostrar que o atleta se desenvolver através de estímulos, ações. Não é enxergado pelos gestores esportivos que a modalidade vem perdendo adeptos, que seus campeonatos vêm sofrendo a cada ano.
O ganhar não se daria a outros fatores diferentes do que troféu e medalhas?
Venço ao termino de uma partida quando estou na frente no placar, porém ganho quando fatores fora da quadra me proporcionam resultados importantes, tais como: desenvolvimento do atleta, estruturas físicas, núcleos de aprendizagem (escolinhas).
Não sendo injusto, vejo iniciativas boas, porém de quem menos tem, posso citar alguns colegas que muitas das vezes desenvolvem trabalhos voluntários ou com ganho mínimo tudo por amor a modalidade. Vejo também algumas iniciativas de aperfeiçoamento, de reciclagem profissional, porém ainda de maneira centralizada, sem acesso a todos.
Trabalho com a modalidade e tento desenvolver o Maximo possível. Hoje coordeno a modalidade em um projeto publico, onde atendemos quase 500 crianças, sei como é árduo o trabalho, porém sei também como é gratificante. É possível desenvolver o basquetebol de maneira certa, correta e que de frutos, basta ter coragem e seriedade.


Um comentário:

  1. Olá William! Sou ex atleta, joguei durante a escola, tenho 31 anos. Voltei a praticar o basquete pouco tempo atrás. Eu e mais um amigo gostaríamos de ter um técnico, que pudesse alinhar os treinos com nosso condicionamento físico, um treinamento funcional. Estaria interessado? Caso não, pode indicar alguém? Aguardo contato higor.ganassin@gmail.com

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